30.12.03
29.12.03
A Econoist publicou um texto muito bom sobre os cafés da Europa do Século XVIII, com a óbvia comparação com a Internet.
Os Melhores do Ano - Ficção
Pattern Recognition é o primeiro romance do escritor de ficção científica William Gibson passado no "mundo real". O livro, no entanto, carrega muito do arsenal que Gibson desenvolveu para criar seus mundos cyberpunk. A diferença é que ele observa e documenta tendências em lugar de extrapolá-las e tecê-las em panoramas plausíveis.
PR acaba de vez com qualquer questionamento que o autor mais influente sobre Gibson é Raymond Chandler - que recomendava que se desenvolvesse o estilo, já que o resto podem tomar de você. No livro, a cool hunter Cacey é contratada por um mediaman nojento e genial para localizar o criador ou criadores do Footage - pedaços de filme enigmáticos, tocantes e tecnicamente perfeitos que aparecem aleatoriamente na Internet. Puro McGuffin. PR quer mesmo é explorar o panorama cultural contemporâneo.
Por que outro motivo Cacey lembra tanto uma versão da ativista antibranding Naomi Klein? Por que o 11 de setembro apareceria de forma tão marcada - e bem pensada - quanto aparece? Máfia russa, Japão, comunidades online e o estouro da bolha pontocom são costurados em uma história coerente e intrigante. A forma do whodunit é fácil e já batida. Do mesmo modo que Neuromancer - escrito vinte anos antes -, PR vale o esforço pelas paisagens e idéias apresentados.
Reconhecendo um dos maiores, se não o maior, denominador comum dos nossos tempos, as marcas têm papel central no livro. Juntamente com o design, há uma atenção quase fetichista sobre elas. Computadores, celulares, comidas, tudo tem um nome. Ninguém liga um computador, liga um Cube da Apple, descrito em detalhes, como se eles fossem tão potenciais quanto decks de acesso à Matrix em lugar de produtos conhecidos. Em contrapartida, as pessoas são reduzidas a topoi - tipos com uma ou outra característica própria. Euromales, old money, indies.
Se em outras obras - na citação de bandas de um André Takeda ou na Pocari Sweat do Listener de Ellis - isso não se condensa em nada mais que um catélogo de nomes, em Pattern Recognition isto está integrado à narrativa em diversos níveis. A começar por Cacey, uma mutante totalmente adaptada aos nossos tempos. Seu poder - muito mais legal que o da maioria dos estudantes da Escola Xavier - é perceber se uma marca ressoa com a zeitgeist ou já foi ultrapassada por ela, identificando com apenas um olhar se uma identidade funciona ou não. A fraqueza dela - antes um aspecto secundário do seu poder - é a alergia a marcas saturadas, forte o suficiente para provocar reações físicas.
Entre a habilidade e a busca de Cacey, Gibson cria espaço suficiente para comentar nossas relações com as marcas em diversos aspectos. A cool hunter é capaz de detectar marcas que já ultrapassaram seu pico e se integraram à paisagem ou simplesmente ficaram passè. Essas não provocam mais alergia. Cacey não tem só uma consciência global dos efeitos, mas também local. Marcas que em Nova York não causariam mais nada ainda fazem mal em Londres. E ela precisa se desviar das lojas de antigüidades carregadas de suásticas em Viena. Observações como essas - que às vezes ocupam apenas duas ou três linhas no texto - lotam PR e passam quase despercebidas. Outro exemplo é a insistência de Cacey em chamar a Inglaterra de "mirror world" - um lugar muito parecido com os EUA, mas com pequenas diferenças que a lembram a distância. Pontos para a prosa de Gibson, que se funde perfeitamente ao seu poder de observação, enfiando alguns documentários do People and Arts no meio do romance.
A integração ao conteporâneo do romance, no entanto, deixa a impressão que ele terá uma vida breve enquanto obra literária independente de dicionários e semelhantes. Em poucos anos, com as sucessivas marés de marcas e modas, muito do livro se tornará incompreensível. Por outro lado, Pattern Recognition vai para o lado de O Grande Gatsby, 2001 e os próprios livros de Chandler como mapa mental de sua época.

PR acaba de vez com qualquer questionamento que o autor mais influente sobre Gibson é Raymond Chandler - que recomendava que se desenvolvesse o estilo, já que o resto podem tomar de você. No livro, a cool hunter Cacey é contratada por um mediaman nojento e genial para localizar o criador ou criadores do Footage - pedaços de filme enigmáticos, tocantes e tecnicamente perfeitos que aparecem aleatoriamente na Internet. Puro McGuffin. PR quer mesmo é explorar o panorama cultural contemporâneo.
Por que outro motivo Cacey lembra tanto uma versão da ativista antibranding Naomi Klein? Por que o 11 de setembro apareceria de forma tão marcada - e bem pensada - quanto aparece? Máfia russa, Japão, comunidades online e o estouro da bolha pontocom são costurados em uma história coerente e intrigante. A forma do whodunit é fácil e já batida. Do mesmo modo que Neuromancer - escrito vinte anos antes -, PR vale o esforço pelas paisagens e idéias apresentados.
Reconhecendo um dos maiores, se não o maior, denominador comum dos nossos tempos, as marcas têm papel central no livro. Juntamente com o design, há uma atenção quase fetichista sobre elas. Computadores, celulares, comidas, tudo tem um nome. Ninguém liga um computador, liga um Cube da Apple, descrito em detalhes, como se eles fossem tão potenciais quanto decks de acesso à Matrix em lugar de produtos conhecidos. Em contrapartida, as pessoas são reduzidas a topoi - tipos com uma ou outra característica própria. Euromales, old money, indies.

Entre a habilidade e a busca de Cacey, Gibson cria espaço suficiente para comentar nossas relações com as marcas em diversos aspectos. A cool hunter é capaz de detectar marcas que já ultrapassaram seu pico e se integraram à paisagem ou simplesmente ficaram passè. Essas não provocam mais alergia. Cacey não tem só uma consciência global dos efeitos, mas também local. Marcas que em Nova York não causariam mais nada ainda fazem mal em Londres. E ela precisa se desviar das lojas de antigüidades carregadas de suásticas em Viena. Observações como essas - que às vezes ocupam apenas duas ou três linhas no texto - lotam PR e passam quase despercebidas. Outro exemplo é a insistência de Cacey em chamar a Inglaterra de "mirror world" - um lugar muito parecido com os EUA, mas com pequenas diferenças que a lembram a distância. Pontos para a prosa de Gibson, que se funde perfeitamente ao seu poder de observação, enfiando alguns documentários do People and Arts no meio do romance.
A integração ao conteporâneo do romance, no entanto, deixa a impressão que ele terá uma vida breve enquanto obra literária independente de dicionários e semelhantes. Em poucos anos, com as sucessivas marés de marcas e modas, muito do livro se tornará incompreensível. Por outro lado, Pattern Recognition vai para o lado de O Grande Gatsby, 2001 e os próprios livros de Chandler como mapa mental de sua época.
28.12.03
As pessoas chegaram aqui procurando
the sims como fazer mesh body; neuromancer download; flex mentallo; imagens fofinhas infantis; www.historia dodia; ENSINANDO LEITURA COM hq; pinball; bruce wayne fugitivo; vagabond; adrian tomine; alex antunes neuromancer; baixar filmes pornos completo e dez mil pessoas procurando dicas desse jogo.
27.12.03
26.12.03
Está oficialmente aberta a temporada de retrospectivas de 2003 neste blog.
Se alguém quiser colaborar com seus melhores livros, recistas, sites e quadrinhos do ano, é só me mandar um e-mail que eu colo aqui, com crédito e link.
Se alguém quiser colaborar com seus melhores livros, recistas, sites e quadrinhos do ano, é só me mandar um e-mail que eu colo aqui, com crédito e link.
25.12.03
The goal behind this painless four-step plan is to seem smarter without having to read any books, listen to classical music, or depend on crutches like word-of-the-day toilet paper. By making a few minor modifications to your behavior, you will give the impression to those around you that you are smarter- -not only smarter than you were before, but, more importantly, smarter than they are.
24.12.03
An old lover of mine once told me that there are people who talk about events, people who talk about people and people who talk about ideas. Combine this with collaboration vs. competition and here is another set of axes along which we can consider bloggers.
O escritor J. G. Ballard recusou o título de Comandante do Império Britânico. Aqui ele explica suas razões.
23.12.03
Become sociopathically overconfident. ESCAPE FROM GENERICASee how boldly I guess about what readers like and dislike? I’m preposterously full of myself when I’m writing. Where would Norman Mailer or Gore Vidal be without their massive egos? They’d be slouching around the house, writing self-doubting but vague letters to the rabbit. As Frances McDormand’s character said in “Almost Famous,” “Be bold, and mighty forces will come to your aid.”
Coleções de jogos antigos têm explorado o apelo dos jogos antigos, que vão além da nostalgia. De fato, os clássicos dos videogames são obras-primas do design minimalista.
A primeira aeronave particular a quebrar a barreira do som é uma séria concorrente ao X Prize - que promete dez milhões de dólares para a equipe que colocar uma nave com três pessoas no espaço duas vezes em duas semanas.
22.12.03
21.12.03
20.12.03
It's a damn stupid question in the first place, "What's your favourite book?" When did anyone ever ask that of anyone else, in the course of regular social intercourse? It has no answer. There isn't a book so peerlessly good that it dwarfs all other books, unless you're prepared to say Ulysses and run the risk of getting glassed in the face.
19.12.03
A Slate publicou um texto sobre Alan Moore, dizendo basicamente que ele é o mais importante escritor de quadrinhos de todos das últimas décadas.
Novamente, estou tentando me desfazer do materialismo, vendendo livros, quadrinhos e cds. Além de me elevar espiritualmente, é uma tentativa de levantar fundos para ter mais mais tempo para procurar emprego no Sul Maravilha, caso não passe no Trainee da Folha.
A lista completa está aqui.
A lista completa está aqui.
17.12.03
Por que a política contemporânea não aparece nos videogames? Steven Johnson imagina um simulador de campanhas.
16.12.03
J. R. R. Tolkien’s fans have long maintained a certain conspiracy of silence concerning Wagner, but there is no point in denying his influence, not when characters deliver lines like “Ride to ruin and the world’s ending!”—Brünnhilde condensed to seven words.
Empresas farmacêuticas contratando estudiosos para ter estudos com resultados melhores? Farsas descaradas? Por que isso não me surpreende?
Um texto - bem fraquinho, por sinal - sobre a influência dos livros em assassinatos e outros crimes.
Eu achava que vocês eram mais atentos. O pior é que não sei como apagar aquela bagaça. Obrigado pelo interesse, mas prefiro continuar só com os meus blogs de coisas - e as ocasionais reclamações por e-mail que acompanham os anúncios de ficção.
Terry Prachett dá a receita para curar a depressão pós-livro: outro livro. Espero que mamães tenham o bom senso de não seguir tal conselho.
15.12.03
Todo dezembro vê uma edição da New York Times Magazine que faz uma retrospectiva do ano pelo prisma das idéias. (usuário: leituras; senha: dodia)
14.12.03
Saddam Hussein foi capturado. Isso e o peru de Ação de Graças devem garantir a reeleição do Bush. A não ser que soldados continuem a morrer no Iraque, alguém lembre que Bin Laden continua sumido há mais de dois anos e os democratas percam o medo de perder os votos que não são deles mesmo.

Let's not bicker and argue about who killed who!
What Monty Python Character are you?
brought to you by Quizilla
13.12.03
12.12.03
Xeni Jardin - uma das boing boingers - falou sobre blogs na ArtFutura. O texto está aqui, resumindo vários pontos com uma clareza fantástica.
I am a Christian. I believe that God is all around us and that He is the salvation of humanity. I am not however a lunatic unable to see past my Bible bashing to the real world beneath. But the fact that I have to qualify my original statement - and indeed my sanity - proves the need for an organisation such as Christians Against Ridicule.
11.12.03
Cecília Giannetti reflete sobre a relação entre ferramentas, rotina de produção e literatura. Se ela continuar assim enquanto termina - escreve, reescreve - seu romance, vai pirar. E tome tese de mestrado sobre a obra literária e crítica da escritora maluca do Lido, internada antes dos trinta anos para nunca mais ver a luz do dia.
A capa do Caderno Dez de hoje é minha, uma matéria sobre fãs de animês e mangás. Aproveitei e comentei Otaku - Os Filhos do Virtual, livro de tema que seja perto. Parece até que a editora jogou um parágrado fa coluna para a matéria. (usuário: silver; senha 121253)
Entre as minhas diversas falhas de caráter, há uma impaciência enorme com a ficção científica que foge da tradição Orwelliana do gênero como comentário sobre o presente. Todo o pouco que leio de FC - Gibson, Ellis, Huxley, Dick - pertence a esse campo dos cronistas disfarçados. O resto, ou me irrita pela falta de idéias boas ("olha o monstro, a nave, o alien") ou pela total falta de relevância (as histórias falam sobre nada) ou não é proprimente FC.
Então, estou pedindo recomendações de contos de autores clássicos. Três contos é um bom número para começar. Remixes de filmes e séries de televisão serão ignorados
Então, estou pedindo recomendações de contos de autores clássicos. Três contos é um bom número para começar. Remixes de filmes e séries de televisão serão ignorados
10.12.03
Uma das peças-chave do anti-intelectualismo é a substituição de significados, razões e aquelas coisas boas que sobraram do Iluminismo por sentimentos e impressões - coisa que todo mundo tem, é mais difícil de questionar e, portanto, é mais "democrática" - na arena pública.
Ativistas estão pedindo o fim das pesquisas em neuromarketing, a mistura macabra de publicidade e neurociência que estuda os efeitos da primeira sobre o cérebro das vítimas. Agora que a caixa foi aberta, fechá-la só atrasa o processo: cedo ou tarde alguém vai reproduzir e avançar com experimentos que tem como objetivo fazer com anúncios dêem o drible no seu raciocínio.
Então o negócio é ir desenvolvendo suas técnicas de judô memético.
Então o negócio é ir desenvolvendo suas técnicas de judô memético.
Em breve, pode contar com exames medindo o nível de poluentes no seu organismo quando for fazer um check-up. (para ler a matéria, você tem que ver uma propaganda curta, em flash ou html).
A Wired publicou uma matéria sobre Santos Dummont - que apesar de ter uma tecnologia superior, ter voado em público e ser muito mais cool - parece mesmo ter voado depois dos irmãos Wright.
Não é segredo que gosto de livros infantis. Quando eles são bons - e a maioria é lixo puro, com propósitos educativos que só devem interessar a pais chatos, professores toscos e editores que conhecem seu mercado - eles têm coisas que os livros para adultos não têm. Me encanta em particular uma ausência de motivos por que as coisas são como são. As imagens correm soltas, numa abertura textual rara em livros para adultos.
Coraline, de Neil Gaiman, é um desses livros, onde as crianças não são burras dentro ou fora do textos, e ninguém explica nada nem tem lição de moral.
Coraline é uma menina inglesa - pequena para sua idade - que se muda com os pais para uma apartamento, montado em uma casa antiga reformada. No tédio antes das aulas começarem, Coraline explora o passado da mansão e as imediações, enquanto seus pais trabalham sem ligar muito para a pequena. Num dia particularmente tedioso, a menina conta todas as janelas e portas, ficando intrigada com uma em particular.
Claro que Coraline atravessa a porta, encontrando a outra casa e sua outra mãe e seu outro pai - idênticos aos originais, exceto pelos botões costurados no lugar dos olhos. Eles convidam a menina para ficar neste mundo, onde ele pode fazer o que quiser nunca tem que comer comidas de receitas. Daí, confusões acontecem.
O livro é uma delícia e dá para perceber que Gaiman se divertiu muito escrevendo-o. Ao mesmo tempo que ele trata as crianças com respeito - a coisa mais difícil num livro infantil, acho eu - ele esconde uma e outra surpresa para os adultos.
A edição nacional tem as ilustrações de Dave McKean (o mesmo das capas de Sandman) - que eu não aproveitei porque sou um pobre ladrão safado que leu o livro pirateado - e é um presentão para crianças espertas e adultos bobos.
Acho que vou emendar e ler uma edição linda de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho que meus pais ganharam há uns natais - e que eu vou roubar muito.
(Aproveitando a oportunidade, quais seus livros infantis preferidos? Quando moleque e como adulto?)
Coraline, de Neil Gaiman, é um desses livros, onde as crianças não são burras dentro ou fora do textos, e ninguém explica nada nem tem lição de moral.
Coraline é uma menina inglesa - pequena para sua idade - que se muda com os pais para uma apartamento, montado em uma casa antiga reformada. No tédio antes das aulas começarem, Coraline explora o passado da mansão e as imediações, enquanto seus pais trabalham sem ligar muito para a pequena. Num dia particularmente tedioso, a menina conta todas as janelas e portas, ficando intrigada com uma em particular.
Claro que Coraline atravessa a porta, encontrando a outra casa e sua outra mãe e seu outro pai - idênticos aos originais, exceto pelos botões costurados no lugar dos olhos. Eles convidam a menina para ficar neste mundo, onde ele pode fazer o que quiser nunca tem que comer comidas de receitas. Daí, confusões acontecem.
O livro é uma delícia e dá para perceber que Gaiman se divertiu muito escrevendo-o. Ao mesmo tempo que ele trata as crianças com respeito - a coisa mais difícil num livro infantil, acho eu - ele esconde uma e outra surpresa para os adultos.
A edição nacional tem as ilustrações de Dave McKean (o mesmo das capas de Sandman) - que eu não aproveitei porque sou um pobre ladrão safado que leu o livro pirateado - e é um presentão para crianças espertas e adultos bobos.
Acho que vou emendar e ler uma edição linda de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho que meus pais ganharam há uns natais - e que eu vou roubar muito.
(Aproveitando a oportunidade, quais seus livros infantis preferidos? Quando moleque e como adulto?)
"The vast majority of drugs - more than 90 per cent - only work in 30 or 50 per cent of the people," Dr Roses said. "I wouldn't say that most drugs don't work. I would say that most drugs work in 30 to 50 per cent of people. Drugs out there on the market work, but they don't work in everybody."
9.12.03
6.12.03
3.12.03
Dia de Gibi Novo: Two-Step 1
Faz tempo que eu não comento um gibi aqui. Mesmo tendo lido alguns, a maioria ou estava no meio de uma história grande (New X-Men, o ótimo Stormwatch Team Achilles), apareceu na minha coluna (O Nome do Jogo) ou é simplesmente sem graça. Pois bem, Two-Step não tem se encaixa em nenhuma das possibilidades.
Depois de terminar Transmetropolitan, Warren Ellis se enfiou em um monte de projetos curtos e na série de singles Global Frequency. A maioria desses projetos se parecia mais com ensaios ou anotações para a criação de um mundo do que histórias propriamente ditas. MEK e Tokyo Storm Warning se destacaram neste sentido. Com desenhos de Amanda Conner, Two-Step parece ter tudo para fugir à regra.
Se o primeiro número é indicativo, a série em três edições é meio um resto das pesquisas de Ellis. Centrada em torno de uma camgirl - parecida com o listener da história de mesmo nome - que vaga por Londres registrando seu cotidiano e mostrando os decotes. Num dia de tédio extremo, ela resolve seguir um homem que persegue um ladrão. Ela não sabe, mas ele é um assassino zen.
Two-Step parece aproveitar algumas das idéias que Ellis não conseguiu enfiar nas histórias de Spider Jerusalem, mas destacando a comédia e liberando-as de qualquer espécia de estrutura ou necessidade narrativa. Somando-se isso à Londres carregada de elementos indianos, o gibi é estranho, divertido e despretensioso. E A Cavalgada das Valquírias é impagável.
A revista está em dois arquivos zip na página da lista.
Faz tempo que eu não comento um gibi aqui. Mesmo tendo lido alguns, a maioria ou estava no meio de uma história grande (New X-Men, o ótimo Stormwatch Team Achilles), apareceu na minha coluna (O Nome do Jogo) ou é simplesmente sem graça. Pois bem, Two-Step não tem se encaixa em nenhuma das possibilidades.
Depois de terminar Transmetropolitan, Warren Ellis se enfiou em um monte de projetos curtos e na série de singles Global Frequency. A maioria desses projetos se parecia mais com ensaios ou anotações para a criação de um mundo do que histórias propriamente ditas. MEK e Tokyo Storm Warning se destacaram neste sentido. Com desenhos de Amanda Conner, Two-Step parece ter tudo para fugir à regra.
Se o primeiro número é indicativo, a série em três edições é meio um resto das pesquisas de Ellis. Centrada em torno de uma camgirl - parecida com o listener da história de mesmo nome - que vaga por Londres registrando seu cotidiano e mostrando os decotes. Num dia de tédio extremo, ela resolve seguir um homem que persegue um ladrão. Ela não sabe, mas ele é um assassino zen.
Two-Step parece aproveitar algumas das idéias que Ellis não conseguiu enfiar nas histórias de Spider Jerusalem, mas destacando a comédia e liberando-as de qualquer espécia de estrutura ou necessidade narrativa. Somando-se isso à Londres carregada de elementos indianos, o gibi é estranho, divertido e despretensioso. E A Cavalgada das Valquírias é impagável.
A revista está em dois arquivos zip na página da lista.
The dirty little secret of some nonfiction writers like myself -- especially those of us who spring from journalism rather than the academy -- is that we don't quite think of ourselves as true writers, at least not of the sort who get called to reflect upon, as the title of this series calls it, "the writing life."
Com o experimento social na China, mudanças significativas estão ocorrendo nos quartos do país. A vida sexual por lá anda tão agitada que há até uma versão de Carrie Bradshaw. (NYT - usuário: leituas; senha: dodia. Na Salon vpcê var ter que assistir um comercial em flash.)
1.12.03
Quando se entende um pouco melhor a rotina de um escritório de patentes, dá para entender alguma das confusões de propriedade intelectual. Mas a picaretagem dos advogados e a má fé ajudam, claro.
Por que eu tenho a impressão que os primeiros anos dos videogames foram como uma jam de jazz - mais divertidos para os programadores que para a platéia?
30.11.03
Finalmente me explicam deforma rápida e satisfatória que diabos é ?estudos culturais". Acho que faltou nas explicações dos professores e palestrantes mencionar que - apesar do relativismo de suas análises - o babado todo era um projeto de fundo pol?tico.
Ó eu! Tenho fé que a torcida do meu irmão - que quer a casa só para ele - será fundamental na próxima etapa. Conto com sua torcida também, Luciana.
29.11.03
Danah Boyd está estudando os chamados softwares sociais, a segunda - ou terceira? - onde de comunidades virtuais eletrônicas. (user:leituras; pass:dodia)
I must admit I have no time for the '80s style "serious superheroes" books riding the retro wave; never resisting any chance to gratuitously stick the boot in, I thought Watchmen was self-conscious, derivative, and heavy-handed when it first appeared and time hasn't mellowed my opinion of this vastly overrated series - so the comics I dislike most of all at the moment are filled with unsexy '80s retro "superheroes-in-the-real-world" type stories. All these soldiers-in-tights comics seem miserly and lacking in wonder, surrealism or novelty. Even Alan Moore himself ran screaming from this kind of story and began an ungainly, 15-year long attempt to reinvent himself as me. So why anyone would look to the awkward pomposity of mid-'80s comics for inspiration is baffling.
Você passou no Histórias Massa ultimamente? Por esses dias, as pessoas estão trocando receitas deliciosas como o Mojito Baiano.
28.11.03
Por outro lado, fiquei bastante contente com este texto sobre Neuromancer e, relendo, este outro sobre Ainda Orangotangos não ficou tão ruim quanto eu tive a impressão quando terminei. (usuário: silver; senha121253)
Ataque de blog normal
Se este fosse um blog-diário, você estariam lendo sobre:
- As reações de Conça diante do meu Palm.
- Da minha agonia esperando o resultado do trainee da Folha (dizem eles que segunda sai) e da ansiedade pela igação do pessoal da Abril (passei na primeira fase e vão me entrevistar por telefone).
- Do jantar na casa de amigos hoje e da inveja que sinto de pessoas que parecem felizes (casadas, empregadas, na sua casa).
- Reclamações sortidas sobre a busca por trabalho remunerado.
Se este fosse um blog-diário, você estariam lendo sobre:
- As reações de Conça diante do meu Palm.
- Da minha agonia esperando o resultado do trainee da Folha (dizem eles que segunda sai) e da ansiedade pela igação do pessoal da Abril (passei na primeira fase e vão me entrevistar por telefone).
- Do jantar na casa de amigos hoje e da inveja que sinto de pessoas que parecem felizes (casadas, empregadas, na sua casa).
- Reclamações sortidas sobre a busca por trabalho remunerado.
Aparentemente, uma pequena companhia inglesa descobriu um método de criar células-tronco a partir do sangue humano. Se isso for verdade é uma revolução prática e teórica, já que - até onde se saiba - células não são capazes de se "desdiferenciarem-se". Em lugar de testar o método à exaustão e pronto, outros cientistas ficam dizendo que isso é impossível e perguntando por que a descobridora do método nunca teve um cargo em uma universidade prestigiada ou não publicou o trabalho em uma revista respeitável.
Claro que a companhia pode estar mentindo ou o experimento pode ter falhas e, no fim das contas, nada que não tenha uma explicação mais simples acontece. Mas qualquer um que esteja um pouco familiarizado com o pensamento sobre as ciências sabe o que está acontecendo. O paradigma atual não comporta este fenômeno, portanto ele deve ser falso. E não é o único caso.
O pior é que o caso é bem simples de ser comprovado ou negado. Mas a má vontade é muita.
Claro que a companhia pode estar mentindo ou o experimento pode ter falhas e, no fim das contas, nada que não tenha uma explicação mais simples acontece. Mas qualquer um que esteja um pouco familiarizado com o pensamento sobre as ciências sabe o que está acontecendo. O paradigma atual não comporta este fenômeno, portanto ele deve ser falso. E não é o único caso.
O pior é que o caso é bem simples de ser comprovado ou negado. Mas a má vontade é muita.
27.11.03
Had the assassination of John F. Kennedy not happened 40 years ago today, it's hard to imagine the writing of Six Degrees of Separation, the making of Bonnie and Clyde, the career of novelist Don DeLillo, the apocalyptic music of the Doors or the popularity of Grand Theft Auto and other violent interactive games.
Na nova Biblioteca de Alexandria, Umberto Eco fez considereções sobre os livros e sua relação com a memória e nosso sentido de destino.
26.11.03

Minha preferida é a da foto - uma das poucas que parecem ter completado pelo menos o ginásio - mas essa aqui também está valendo. Eu sei que não deveria estar surpreso com a existência dessas bonecas - principalmente depois das Real Doll de alguns anos - mas não deixa de ser vagamente assustador.
Atualmente, essas bonecas e paradas semelhantes estão causando comoção no boing boing.
O sempre atento Bruce Sterling identificou uma nova tendência no design: o Tech Noveau, que mistura formas naturais a produtos de aparência futurista.
O New York Times publicou um perfil de Joe Quesada, o editor-chefe da Marvel Comics. (usuário:Leituras; senha: dodia)
Agora, são série de tv e filmes que estão disponíveis legalmente e de graça na Internet. Para assistir, no entanto, você precisa estar em uma escola ou bilbioteca registrada.
25.11.03
Em 1978, foi publicada a primeira graphic novel a se chamar assim e ter intenções sérias. Um Contrato com Deus, de Will Eisner, não era propriamente um romance em quadrinhos, mas uma coleção de quatro histórias curtas. Para comemorar o quarto de século, a Time selecionou 25 desses gibis que devem estar em toda a biblioteca com figurinhas.
Se eu trabalhasse como crítico de restaurantes do New York Times, eu não me aposentaria nunca. Apesar de eu entender bem a procupação com cansar ou perder o interesse em manter uma coluna de comentários.
Irving Tobin mora em New Jersey e lê o New York Times de ponta a ponta. Tirando a parte de esportes. Fazendo isso desde 1975, ele só está um ano atrasado.
Lauren is a "black widow" private investigator. This means that women hire her to seduce their boyfriends or husbands, thus proving they're capable of infidelity.
23.11.03
22.11.03
O general americano que liderou a invasão do Iraque disse em uma entrevista que um ataque com "armas de destruição em massa" pode causa a substituição da democracia americana por um regime militar. E - segundo ele - por vontade popular.
21.11.03
Ou seja, publicar um livro é difícil, os editores têm resistência com os neófitos beletristas da Última Flor do Lácio, os livros são caros, os leitores são raros e a crítica literária é uma nobre e saudosa defunta, como diria o Otto. Mas a Feira do Livro dá a impressão que as coisas não são assim, e que não deveriam ser.
Visite esta página, grave o arquivo e - em caso de emergência - use-o para saber como agir caso a Intenet caia. Se der, imprima e tudo.
WTF? Sérgio Rodrigues dá uma de cronista ao criticar a contaminhação do português por uma certa língua estrangeira.
Brazil?s leader has charmed supporters by standing up to the West, and businessmen by imposing fiscal discipline. Can he keep it up?
20.11.03
VocÊ escreveu sua monografia, tese ou dissertação sobre quadrinhos? Cadastre-a neste banco de teses.
Por conta do último post, recebi um e-mail indignado de uma desconhecida que se diz mãe. Reclamou do link e me chamou de irresponsável. Então, vou deixar explícito para que finge que não sabe:
Este é um blog para adultos.Se você é menor de idade, manda sua mãe calar a boca.
(EDITADO: Reconsidero a parte riscada. Culpa do Fábio no comentário e uma noite de sono.)
Este é um blog para adultos.
(EDITADO: Reconsidero a parte riscada. Culpa do Fábio no comentário e uma noite de sono.)
18.11.03
28/03/2468 2225.18 Universal Time Code. The Human Reservation, in temperate London, England, considers the breeding of the last two baseline humans a vindication of its hard work in identifying, isolating and protecting the ?pure,? second millenium strain of human being.
O quintessenz é um site que reúne documentos sobre privacidade pouco divulgados ou arrancados da Internet. Na onda de usar leis de propriedade intelectual para calar a boca de vozes dissidentes, o site vai enfrentar problemas loguinho.
Acabo de perceber que estou todo fight the power hoje.
Acabo de perceber que estou todo fight the power hoje.
O Governo Federal está fomentando o uso do software livre nos seus órgãos. Segundo representante nacional da Microsoft, "o Brasil corre o risco de se tornar uma ilha tecnológica com o apoio da lei". Principalmente com os outros países que já adotam políticas semelhanças, empresas como a IBM na jogada e as iniciativas no próprio território americano.
E dizer que se gasta mais com a manutenção dos softs livres que com licenças do caro Windows não é nem distorção. É mentira mesmo.
E dizer que se gasta mais com a manutenção dos softs livres que com licenças do caro Windows não é nem distorção. É mentira mesmo.
É difícil dar crédito às campanhas anti-pirataria de Hollywood quando os putos quebraram de novo o recorde de faturamento.
Paul Levitz has the job that every 12-year-old boy would want. A seasoned comic book writer and now president of DC Comics, he inhabits the world of Superman, Batman and Wonder Woman, and gets paid for doing it.Como se algum moleque de 12 anos realmente se importasse com os quadrinhos desses personagens... Vai estudar, seu jornalista.
17.11.03
A RIAA continua processando gente que partilha MP3. Se você está em território americano, é uma boa idéia mandá-los de volta.
Contrariando o conselho do Fábio Fernandes de seguir os livros do William Gibson na ordem, estou lendo Pattern Recognition. Ainda li muito pouco, mas o livro parece um documento fiel da zeitgeist global no início deste século, mas ou menos como O Grande Gatsby foi na década de 20. Apesar da história intrigante, PR é mais um mapa dos territórios dos media que propriamente um romance. Talvez por isso eu sinta tanta urgência em lê-lo.
Como não li tudo entre as duas pontas, não posso falar sobre a evolução da literatura de Gibson, mas o último livro tem muito em comum com o primeiro. Há uma conciência contante dos objetos e marcas - mas, em vez de descrever, Gibson só chama na nossa memória seus atributos por seus nomes. Fico me perguntando se o livro vai ser compreensível em dez ou vinte anos, quando as referências corporativas se perderem.
Como na época em que li O Pêndulo de Foulcaut (que comprei hoje por quase nada num sebo) ou The Invisibles, Pattern Recognition parece ser um livro demiurgico. Ele força suas referências sobre o real. Eencefalopatia espongiforme e o filme Zapruder apareceram do nada depois referências no livro. Claro que a possibilidade de apofenia induzida existe.
A única coisa realmente decepcionante do livro é que ninguém - até onde eu tenha descoberto - largou na rede os pedaços de The Footage, os trechos miteriosos de imagens que são o motor do livro. Às vezes eu espero demais das pessoas...
Infelizmente, eu não tenho o livro. Achei um arquivo com ele num p2p da vida e descolei um Palm. É pior que papel, mas melhor que ficar sentado na frente desta tela o dia todo ou ficar sem ler.
Como não li tudo entre as duas pontas, não posso falar sobre a evolução da literatura de Gibson, mas o último livro tem muito em comum com o primeiro. Há uma conciência contante dos objetos e marcas - mas, em vez de descrever, Gibson só chama na nossa memória seus atributos por seus nomes. Fico me perguntando se o livro vai ser compreensível em dez ou vinte anos, quando as referências corporativas se perderem.
Como na época em que li O Pêndulo de Foulcaut (que comprei hoje por quase nada num sebo) ou The Invisibles, Pattern Recognition parece ser um livro demiurgico. Ele força suas referências sobre o real. Eencefalopatia espongiforme e o filme Zapruder apareceram do nada depois referências no livro. Claro que a possibilidade de apofenia induzida existe.
A única coisa realmente decepcionante do livro é que ninguém - até onde eu tenha descoberto - largou na rede os pedaços de The Footage, os trechos miteriosos de imagens que são o motor do livro. Às vezes eu espero demais das pessoas...
Infelizmente, eu não tenho o livro. Achei um arquivo com ele num p2p da vida e descolei um Palm. É pior que papel, mas melhor que ficar sentado na frente desta tela o dia todo ou ficar sem ler.
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the art of listening
(Para saber mais, visite nosso site.)
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15.11.03
As pessoas chegaram aqui procurando por
leitura do dia; OBRAS DANIELE STEEL; matrix comentario; auto-biografia Huizinga; soldado americano ziraldo; resenha O Poder da Identidade; tradução portugues; detonado do kirby; daniel torres art book; vice city download; arabat pratalia alba; codigos de gta vice city; neuromancer aleph; placas de transito comedia; paul johnson sete pecados capitais ensaio e domingo do tempo comum
Tem história nova no Aoristo.
Ruído Branco foi inspirada nuns barulhos que ouvi de noite pela rua, em uma das minha saídas na madrugada para comprar Coca-Cola.
Desisti do romance. Escrevi perto de dez mil palavras, alguns trechos bons, mas meu interesse era quase nulo. Acabei lendo uns gibis do John Constantine enquanto escrevia - além de assistir Coração Satânico - e acabei achando tudo muito parecido. Daí perdeu a graça.
Quem sabe eu retorne a ele depois.
No mesmo espírito "desisto do livro, mas tento outra coisa", Warren Ellis continua publicando ficção no live journal. Agora, contos.
Ruído Branco foi inspirada nuns barulhos que ouvi de noite pela rua, em uma das minha saídas na madrugada para comprar Coca-Cola.
Desisti do romance. Escrevi perto de dez mil palavras, alguns trechos bons, mas meu interesse era quase nulo. Acabei lendo uns gibis do John Constantine enquanto escrevia - além de assistir Coração Satânico - e acabei achando tudo muito parecido. Daí perdeu a graça.
Quem sabe eu retorne a ele depois.
No mesmo espírito "desisto do livro, mas tento outra coisa", Warren Ellis continua publicando ficção no live journal. Agora, contos.
14.11.03
Comics Round Up
Um perfil de Will Eisner.
Outro de Brian Azzarello.
Um comentário sobre o amadurecimento dos quadrinhos.
E um encontro com Harvey Pekar.
Um perfil de Will Eisner.
Outro de Brian Azzarello.
Um comentário sobre o amadurecimento dos quadrinhos.
E um encontro com Harvey Pekar.
O Guardian publicou uma lista dos 40 maiores diretores da atualidade. O campeão - e provavelmente meu diretor favorito - é David Lynch. Para comemorar, vou assistir Twin Peaks hoje.
Se eu tiver uma filha, vou chamá-la Tramontina, se for menino, Bob's. Nacionalizando a tendência de dar nomes de marcas para crianças.
13.11.03
No other book is quite so completely and utterly worthless as a mediocre novel. A mediocre guide to trees or to cheese can have its uses for those who don't have anything better on the subject to hand. A history book or biography, however dull, contains some facts that may prove handy to somebody one day. Atlases, dictionaries, anthologies and instruction manuals, however uninspired, all have some little utility. But a lifeless novel has no value whatsoever.
Todo o Caderno 10 desta semana foi feito por estudantes de escolas soteropolitanas. Iniciativa legal, que eu espero que não se repita muito. (usuário silver; senha: 121253)
Uma empresa americana está pesquisando óculos que auxiliam a memória através de mensagens subliminares.
Tem gente que ganha muito mais do que merece pelo trabalho. E tem gente que ganha pouco, não importa o contracheque.
A Time publicou uma lista das dez invenções mais legais de 2003. AMinhas preferidas são os óculos com câmeras embutidas e a blur suit. Transmetropolitan ali na esquina.
12.11.03
You are John Constantine.
John has a strong knowledge of the occult and at times he appears to wield strong magical powers but he has also become known as something of a con-man, more likely to talk himself out of trouble than pull a rabbit out of a hat. And no fucking Keanu does you justice.
What Gritty No Nonsense Comic Book Character are You?
11.11.03
Mais um round de resenhas de capas de livros no Mastication is Normal. Desta vez, só capas que o resenhista-designer gostou.
Há vinte anos, o primeiro vírus de computador foi criado. De lá para cá, muitas horas de sono e trabalho foram perdidas.
10.11.03
Ainda sobre a decisão mais burra do ano, o Webinsider e o Observatório da Imprensa fizeram comentários esclarecedores.
As pessoas chegaram aqui procurando por
neuromancer; resenha baudolino; gta vice city - download; Tradutores instantâneos de textos em inglês; enquanto agonizo - resenhas; foulcaut biografia; gta 4 vice city codigos; banda lex luthor; gta vice city manhas; banda lex luthor; leitura do dia; sexo com maquinas; filme sobre apocalipse biblia e mais uns jeitos de procurar por Vice City.
9.11.03
A New York Times Magazine de hoje é sobre cinema. Tim Burton, Cate Blanchett, Jude Law e Spielberg são alguns dos destaques. (usuário : leituras; senha: dodia)
Uma coisa que não tentei aqui. Estou procurando empregos e frilas. Sou jornalista, há - poucas ainda - amostras do meu trabalho aqui. Moro em Salvador, mas posso escrever para vários lugares. Qualquer coisa manda um e-mail.
Entre o início da decadência e a perdição completa, os fãs da trilogia que deveria ter ficado no primeiro filme tiveram tempo para criar várias teorias.
The point is that there has always been a certain incommensurability between political activities that depend on mass mobilization and the idiosyncratic sensibility of the aesthete?even the public-spirited, politically active aesthete.
O Instituto Wellcome Trust Sanger está colocando na rede seu arquivo com 200 bilhões de letras do DNA humano. Com isso, os britânicos gente boa querem acelerar as pesquisas sobre o DNA, atualmente atravancadas pelos altos preços das consultas aos bancos de dados comerciais. Outra boa notícia relcionada aos genes foi o adiamento até 2005 de uma decisão sobre a clonagem de células e seres humanos pela ONU.
Preenchendo Lacunas
Onde admito que não li algo que já deveria ter lido antes e relato meus esforços em remediar a situação
Finalmente estou lendo Neuromancer, primeiro livro de William Gibson e uma das pedras fundamentais da literatura cyberpunk. Já tinha tentado antes, mas a tradução era muito ruim e minhas expectativas eram outras. A tradução da nova edição da Aleph (feita por Alex Antunes) resolve o problema.
Neuromancer é um livro mais preocupado com atmosfera e estilo que com história. Isso fica evidente nos trechos mais famosos - como o do céu da cor de uma televisão fora do ar -, permeando todo o livro.
É engraçado como a tecnologia do cenário envelheceu em alguns aspectos, ainda estando longe do que esperamos em outros. O "estudo" da apropriação da tecnologia por artistas e outros marginais, no entanto, foi muito preciente dos rumos que as coisas iam tomar, ainda mais se levarmos em consideração que Gibson escreveu o texto antes da explosão da e-music e do hacking em grande escala.
Acho que um dos motivos que me fez largar Neuromancer quando tentei lê-lo há anos foi a quantidade de referências culturais a fenômenos contemporâneos, mas obscuros. Na época, eu lá sabia que caralho era dub? Esta edição está cheia de notas explicativas - o que é bom - mas que hoje me são quase que totalmente obsoletas.
Estou na metade do livro, mais ou menos, mas ele está me estimulando o suficiente para tentar as outras obras de Gibson em formato eletrônico (baixadas dos p2p). Acho que vou começar por Pattern Recognition.
Onde admito que não li algo que já deveria ter lido antes e relato meus esforços em remediar a situação
Finalmente estou lendo Neuromancer, primeiro livro de William Gibson e uma das pedras fundamentais da literatura cyberpunk. Já tinha tentado antes, mas a tradução era muito ruim e minhas expectativas eram outras. A tradução da nova edição da Aleph (feita por Alex Antunes) resolve o problema.
Neuromancer é um livro mais preocupado com atmosfera e estilo que com história. Isso fica evidente nos trechos mais famosos - como o do céu da cor de uma televisão fora do ar -, permeando todo o livro.
É engraçado como a tecnologia do cenário envelheceu em alguns aspectos, ainda estando longe do que esperamos em outros. O "estudo" da apropriação da tecnologia por artistas e outros marginais, no entanto, foi muito preciente dos rumos que as coisas iam tomar, ainda mais se levarmos em consideração que Gibson escreveu o texto antes da explosão da e-music e do hacking em grande escala.
Acho que um dos motivos que me fez largar Neuromancer quando tentei lê-lo há anos foi a quantidade de referências culturais a fenômenos contemporâneos, mas obscuros. Na época, eu lá sabia que caralho era dub? Esta edição está cheia de notas explicativas - o que é bom - mas que hoje me são quase que totalmente obsoletas.
Estou na metade do livro, mais ou menos, mas ele está me estimulando o suficiente para tentar as outras obras de Gibson em formato eletrônico (baixadas dos p2p). Acho que vou começar por Pattern Recognition.
Universitários texanos querem "despolitizar" as salas de aula. Como se isso fosse possível. Na verdade, eles buscam uma sala de aula onde a política seja transparente. Ou seja, se superponha integralmente com o estado das coisas.
8.11.03
In a world of twelve-year-olds in sexy boots and nans in sparkly minidresses, the surest way to tell the prostitute walking into a hotel at Heathrow is to look for the lady in the designer suit. Fact.Uma das pérolas de sabedoria do Belle de Jour, blog de uma prostituta londrina.
7.11.03
Há alguns meses eu comentei uma edição de Global Frequency estrelada por um parkour. Achei o negócio todo muito interessante, mas só ao ver os vídeos percebi como o esporte é coisa de louco. E é lindo.
Se o Homem-Aranha que andou por Londres fosse um parkour, o mundo ia ser muito mais legal.
Se o Homem-Aranha que andou por Londres fosse um parkour, o mundo ia ser muito mais legal.
Marcele Navega: mais uma promotora querendo se promover às custas de uma "celebridade" para depois concorrer a algum cargo público.
Eu evito comentar cinema neste blog, mas: Matrix Revolutions é o filme mais decepcionante desde Star Wars: Episode One. E tenho dito.
E isto - que dura poucos segundos - é a melhor coisa do filme.
E isto - que dura poucos segundos - é a melhor coisa do filme.
4.11.03
Warren Ellis suspendeu os capítulos de Listener. Culpa da agente dele, que acha que pode vender a bagaça. Provavelmente pode - e eu pagaria para ler - mas não deixa de ser ruim.
I don?t suppose Iain Duncan Smith knows it, but he lost his job this week because of MTV. Jamie Oliver neglected to wear a tie when meeting the Queen because of MTV. Wars are now fought the way they are because of MTV. The News is no longer so specifically at Ten because of MTV. Celebrities have to be got out of wherever they are, after they?ve eaten raw snake, because of MTV, and ordinary people become television stars overnight, after they?ve cut out their tongue, because of MTV.
The world is the way it is because of MTV.
Enquanto hackers e estudantes lutam contra os fabricantes de urnas eletrônicas pouco seguras, outros imaginam como as tecnologias de informação podem ajudar o processo de decisão do eleitores.
Em algum ponto da madrugada, terminei Emergência, livro de Steven Johnson sobre sistemas emergentes. Muito, muito bom, mas ainda assim pior de o anterior do autor, Cultura da Interface.
Ao tratar de sistemas que se auto-organizam e criam um nível de complexidade superior, Johnson vai se aproximando do problema por vários lados, misturando cidades, formigas, cérebros e videogames sem muita ordem nos seus exemplos e explicações. Apesar do aparente despropósito, funciona muito bem, já que a atenção não é voltada para os objetos em si, mas para o seu modo de oranização comum, a emergência.
Por ser mais focado que CI, o livro não cria aquela impressão de mil idéias por página, sendo um tanto menos empolgante. Do mesmo modo, as opiniões menos usuai do autor não são mais novidade, já que são conhecidas. Mesmo assim o livro é excelente, com argumentações muito bem construídas e senso de humor, parecendo as aulas de um bom professor.
Infelizmente a tradução é cheia de erros e tem algumas exolhas irritantes. Segundo um aviso nas primeiras páginas, os termos utilizados seriam os mais usados no Brasil, sendo em inglês ou português. Uma ótimas escolha que não é levada a cabo. "Jogos de vídeo" é usado no lugar do mais corriqueiro "videogame". Expressões inéditas como "artistas vigaristas" aparecem para "con artists". Além disso, o livro é cheio de notas, mas as páginas anotadas não têm nenhuma indicação disso.
Ao tratar de sistemas que se auto-organizam e criam um nível de complexidade superior, Johnson vai se aproximando do problema por vários lados, misturando cidades, formigas, cérebros e videogames sem muita ordem nos seus exemplos e explicações. Apesar do aparente despropósito, funciona muito bem, já que a atenção não é voltada para os objetos em si, mas para o seu modo de oranização comum, a emergência.
Por ser mais focado que CI, o livro não cria aquela impressão de mil idéias por página, sendo um tanto menos empolgante. Do mesmo modo, as opiniões menos usuai do autor não são mais novidade, já que são conhecidas. Mesmo assim o livro é excelente, com argumentações muito bem construídas e senso de humor, parecendo as aulas de um bom professor.
Infelizmente a tradução é cheia de erros e tem algumas exolhas irritantes. Segundo um aviso nas primeiras páginas, os termos utilizados seriam os mais usados no Brasil, sendo em inglês ou português. Uma ótimas escolha que não é levada a cabo. "Jogos de vídeo" é usado no lugar do mais corriqueiro "videogame". Expressões inéditas como "artistas vigaristas" aparecem para "con artists". Além disso, o livro é cheio de notas, mas as páginas anotadas não têm nenhuma indicação disso.
3.11.03
Contra meu bom senso, coloquei o primeiro capítulo provisório de Sigilismo (título em teste) no meu blog de ficção, o Aoristo. O romance é minha tentativa de participação no National Novel Writing Month.
Estou participando do National Novel Writing Month. Até agora escrevi pouco mais de mil palavras - bem menos que a quota diária necessária para cumprir o objetivo. O título provisáorio é Sigilismo, mas acho que vai mudar.
Quando soube do evento, sugeri a pauta para alguns jornais, mas nenhum deles se mostrou disposto a pagar. Como já tinha começado a apurar, resolvi escrever o texto assim mesmo. Ele também vai sair em uma revista eletrônica que teve problemas com o servidor este fim de semana.
Quando soube do evento, sugeri a pauta para alguns jornais, mas nenhum deles se mostrou disposto a pagar. Como já tinha começado a apurar, resolvi escrever o texto assim mesmo. Ele também vai sair em uma revista eletrônica que teve problemas com o servidor este fim de semana.
2.11.03
1.11.03
A Softer World é uma tira feita com fotos e textos muito, muito, melancólicos. Algumas tiras são lindas. O único defeito é ser semanal.
Os reality shows estão virando pegadinhas cada vez mais escrotas. Depois de tentarem armar mulheres à procura de estabilidade financeira a um pobretão, produtores fazem homens agarrarrem um transexual sem saber.
A coisa mais estípida que eu vi na rede esse ano? A transformação do site do Estado de São Paulo em um arquivos de PDFs. O mesmo aconteceu com o Jornal da Tarde. Isso tem cara de corte de custos - os arquivos do Quark nos quais os jornais provavelmente são diagramados podem ser automaticamente transferidos para o formato disponível no site. Não sei se a conversão é possível para HTML.
Porque eu não acredito que alguém lá na direção do jornal ache realmente que os leitores vão preferir um formato maior, menos maleável, que precisa de um plug-in específico e ainda por cima é um saco para ler na tela.
Só não vou insultar porque estou procurando emprego.
Porque eu não acredito que alguém lá na direção do jornal ache realmente que os leitores vão preferir um formato maior, menos maleável, que precisa de um plug-in específico e ainda por cima é um saco para ler na tela.
Só não vou insultar porque estou procurando emprego.
31.10.03
Esta entrevista com Steven Johnson me fez lembrar de um texto sobre ele que escrevi para a finada Play. Resolvi desenterrá-lo e, no impulso, criar um novo blog para meus trabalhos de jornalismo. Michê é o nome dele.
Onze notáveis dizem que invenções eles gostariam que fossem criadas. (usuário:leituras; senha: dodia).
30.10.03
Admittedly, the economists wrote, some suicidal behavior is purely irrational. But evidence suggests that economic theory explains some suicides. The economists proposed that the value of a life might be calculated the same way we value companies: Measure all the happiness a life might contain, discount it by the cost of achieving that happiness, and if the net present joie de vivre is less than zero, suicide is a viable option.
Outro dia eu estava lendo algum site sobre quadrinhos e vi que Hal Jordan vai voltar a ser o Lanterna Verde. Duas coisas passaram por minha cabeça. "Esse povo não cansa de desfazer as histórias" e "quem se importa com essa merda?!"
Uns segundos depois eu me toquei que - até uns cinco anos atrás - eu me importava muito. Ainda bem que passou.
Uns segundos depois eu me toquei que - até uns cinco anos atrás - eu me importava muito. Ainda bem que passou.
Eu, falando sobre blogs, para o Panopticon, site de uma disciplina de jornalismo digital da Facom-UFBA (de onde saí outro dia, aliás).
Comecei ontem a ler Emergência, livro em que Steven Johnson trata de sistemas bottom-up, como formigueiros, cérebros e cidades. O tema é muito interessante e há muito eu queria ler o volume, mas me surpreendi com uma coisa: tinha me esquecido como o autor escreve bem.
Algumas idéias são complicadas mesmo, mas Johnson consegue explicá-las claramente, colocando em uma estrutura que faz sentido argumantativa e narrativamente. A coluna dele na Discover até é um lembreta, mas não impressiona tanto, já que é mais curta.
Algumas idéias são complicadas mesmo, mas Johnson consegue explicá-las claramente, colocando em uma estrutura que faz sentido argumantativa e narrativamente. A coluna dele na Discover até é um lembreta, mas não impressiona tanto, já que é mais curta.
28.10.03
Para facilitar a sua reescrita diária da história, o site da Casa Branca impede sistemas de arquivamento de vasculhar páginas que falam do Iraque. Não tenho palavras.
27.10.03
Deu no New York Tomes: Brazil Becomes a Cybercrime Lab.
É impressão minha ou a agenda dos meios de comunicação está querendo forçar o Brasil a ter leis mais severas contra os cibercrimes? Teria isso algo com a ALCA e a quebra de patentes de medicamentos - uma das poucas coisas boas do governo FHC?
Um paranóico é só alguém que conhece todos os fatos. (usuário: leituras; senha: dodia)
É impressão minha ou a agenda dos meios de comunicação está querendo forçar o Brasil a ter leis mais severas contra os cibercrimes? Teria isso algo com a ALCA e a quebra de patentes de medicamentos - uma das poucas coisas boas do governo FHC?
Um paranóico é só alguém que conhece todos os fatos. (usuário: leituras; senha: dodia)
26.10.03
Semana passada, a Amazon lançou um mecanismo de busca que procura nos textos dos livros. A Wired tinha um texto pronto para ser publicado sobre o assunto, mas ele ia demorar de chegar às bancas. Espertamente, os editores da revista colocaram o texto na rede.
Enquanto isso, Steven Johnson pensa em outras maneiras de usar o sistema e a guilda dos escritores reclama que isso não está no contrato com os editores.
Enquanto isso, Steven Johnson pensa em outras maneiras de usar o sistema e a guilda dos escritores reclama que isso não está no contrato com os editores.
Realismo e representacionalismo nas artes não são a mesma coisa. Eu queria ter lido este trecho quando estava escrevendo minha monografia.
Eye Candy: The Ulysses Project
Ilustrações baseadas na obra mais famosa de James Joyce. Com direito a resumo dos capítulos.
Ilustrações baseadas na obra mais famosa de James Joyce. Com direito a resumo dos capítulos.
25.10.03
As pessoas chegaram aqui procurando por
leitura do dia, everquest brasileiros, Historias das criancas que trabalhao, GTA VICE CITY CODIGOS, porno, supremacia branca, hq moonshadow, codigos do jogo gta vice, bey blade, Huizinga, bruxas dia literatura, loja digerati portugal, Holy Avenger, pesquisar sobre o dia nacional do livro, masturbation e mais um monte de jeitos diferentes de pesquisar por GTA Vice City.
Eu realmente não esperava que a pornografia tivesse efeitos tão fortes sobre as pessoas. Assustador.
No Leste Europeu, piratas pagam impostos. Mas, para entrar na União Européia, os países têm que mostrar esforços verdadeiros de combate à praga.
É interessante perceber como a pirataria tem efeitos diferentes em diversos países, dependendo da economia e hábitos do lugar. Claro que os industriais do ocidente ignoram tudo isso e supôem que o bom para eles é bom para todo mundo. Produtos piratas tiram dinheiro do "dono de verdade"? Tiram, mas existem formas melhores de combater o problema que policiais e tribunais.
Baixar os preços é uma delas.
É interessante perceber como a pirataria tem efeitos diferentes em diversos países, dependendo da economia e hábitos do lugar. Claro que os industriais do ocidente ignoram tudo isso e supôem que o bom para eles é bom para todo mundo. Produtos piratas tiram dinheiro do "dono de verdade"? Tiram, mas existem formas melhores de combater o problema que policiais e tribunais.
Baixar os preços é uma delas.
24.10.03
Aragorn deu uma entrevista para a Salon, comparando Bush ao Sauron. Para ler, você vai tem que assistir um comercial em flash.
23.10.03
Após uma experiência desagradável, consumidores podem lembrá-la de modo positivo se bombardeados por mensagens igualmente positivas sobre ela. As agências de publicidade negam, mas o ambiente permanentemente carregado de mensagens publicitárias já dá conta do recado.
Você já deve ter ouvido falar que esperma faz bem para a pele. Mas é melhor que um hidratante convencional? Dois malucos fazem o teste. Ou dizem fazer.
As a young man, Popeye displayed neither an interest in nor aptitude for deck seamanship. He did, however, possess an unbridled capacity for violence, and it was violence that sent him to sea when a judge gave him a choice between a berth on a ship or a bunk in a cell. He chose the former. Thus began an auspicious naval career.
Escreva roteiros ruins, requentando fórmulas antigas - mas não esqueça de subtrair as boas idéias de antes. Faça uma animação pior e mais barata que os clássicos produzidos por sua própria empresa. Promova pouco sua aberração.
E coloque a culpa do fracasso de bilheteria no fato do filme ser 2-D.
De cinco a dez anos depois, quando quase todos os filmes forem feitos por computador, coloque a culpa na saturção do mercado e retorne ao formato clássico (que sera julgado obviamente superior e mais expressivo). Repita a cada cinco anos.
E coloque a culpa do fracasso de bilheteria no fato do filme ser 2-D.
De cinco a dez anos depois, quando quase todos os filmes forem feitos por computador, coloque a culpa na saturção do mercado e retorne ao formato clássico (que sera julgado obviamente superior e mais expressivo). Repita a cada cinco anos.
Sérgio Rodrigues, escaldando esse pessoal que passa para frente as "mensagens edificantes" de autoria duvidosa.
O N-Gage - combo de videogame e celular que todo mundo achava que ia fracassar - vendeu 400 mil unidades em duas semanas. Impressionante. (senha: dodia; usuário: leituras).
Ontem, fui ai shopping com meu pai e meu irmão que, atrasados, resolveram me dar presentes de aniversário. Obviamente ataquei livraria. Voltei para casa com o magá Gon: Come e Dorme (Masashi Tanaka), o teórico Otaku: Os Filhos do Virtual (Étienne Barral) e Emergência (Steven Johnson), que eu queria ler há uns dois anos.
Já li o Gon e estou tentando resistir à tentação de começar os outros sem terminar A Voz do Fogo (Alan Moore) - que vai bem mais tranqüilo depois de ultrapassar o primeiro capítulo, apesar de não ser exatamente fácil. Hoje, também comecei Ainda Orangotangos (Paulo Scott). Só li três histórias, mas estou gostando bastante.
Já li o Gon e estou tentando resistir à tentação de começar os outros sem terminar A Voz do Fogo (Alan Moore) - que vai bem mais tranqüilo depois de ultrapassar o primeiro capítulo, apesar de não ser exatamente fácil. Hoje, também comecei Ainda Orangotangos (Paulo Scott). Só li três histórias, mas estou gostando bastante.
Grant Soffart, herói da ciência, realiza a fantasia de quase todos os homens. Só que do jeito errado. (Sim, é com você mesmo que estou falando.)
21.10.03
THE PROPOSITION
On April 15, 2004, I will truthfully report to the IRS that my primary source of income is the sale of imaginary goods -- and that I earn more from it, on a monthly basis, than I have ever earned as a professional writer.
A EGM colocou jogadores de dez a treze anos na frente de jogos clássicos como Space Invaders e Pong. Sem nenhuma nostalgia, os moleques largaram comentários hilários.
Estreiou o site da revista literária Paralelos. A primeira edição é sobre os escritores do Rio de Janeiro.
Cientistas canadenses descobriram uma forma de gerar energia elétrica usando água. Se eles conseguirem aumentar a eficiência do processo, a descoberta pode vir a alimentar equipamentos com microchips.
20.10.03
19.10.03
Gadgets bought and barely used are the technology world's equivalent of exercise equipment. Often purchased in a well-intentioned bout of self-improvement, they are opened, used once or twice, then abandoned. Sometimes they never make it out of the box.(usuário: leituras; senha: dodia)
18.10.03
A minha editora preferida é a Livros do Mal. Além de publicar coisas muito boas, eles são muito atenciosos e organizam seus lançamentos para que, no dia do meu aniversário, um livro chegue à minha casa. Ontem, recebi Ainda Orangotangos, do ga?cho Paulo Scott. Só dei uma olhada rápida, então a única coisa que posso dizer é que os títulos da editora estão cada vez mais bonitos. Esse, em particular, ainda vem acompanhado de um cd com músicas relacionados aos contos.
Ontem também recebi o minicomic Mosh!, feita por um pessoal do Rio de Janeiro. Num cross over pouco explorado pelos quadrinistas nacionais (exceção da Tipos) o gibi traz quatro histórias rock'n roll bem legais. Completando as coisas de ler, ganhei Os Dias Estão Simplesmente Lotados, com tiras do Calvin.
Os livros quase compensam eu estar ficando velho.
Ontem também recebi o minicomic Mosh!, feita por um pessoal do Rio de Janeiro. Num cross over pouco explorado pelos quadrinistas nacionais (exceção da Tipos) o gibi traz quatro histórias rock'n roll bem legais. Completando as coisas de ler, ganhei Os Dias Estão Simplesmente Lotados, com tiras do Calvin.
Os livros quase compensam eu estar ficando velho.
17.10.03
I go out alone for a drink and end up in front of the Armada where Penny Moore used to dance go-go on a little edge, or so I was told - I peer in to see it.Alec, em Graffiti Kitchen, de Eddie Campbell.
I wander behind the Esplanades, looking down on the sea and the big black sky and I am the adrenalin rushing through the streets.
I have an insight: I am the only element of continuity in my own life
Só dois porcento dos usuários da rede navegam por blogs? Meio estranho isso. Certo que a "revolução dos blogs" é um grande exagero, mas eu fico com a impressão que muitas pessoas visitam blogs sem saber direito que o estão fazendo.
O Internet Archive quer preservar programas que já saíram de circulação e pediu isenção das cretinas leis que regulam esse tipo de atividade nos EUA.
16.10.03
A Igreja Universal do Reino de Deus - que de algum jeito colou o Arca Universal no meu browser que não sao de maneira alguma - vai começar a vender computadores em parceria com a Intel. Os pcs já vêm com programas e Windows. Será que vem com coisas como bloqueio de sites pornográficos e tal?
But after I read it, I started to get almost angry at the fact that everyone had recommended it to me--not at the people who'd recommended WATCHMEN (thank you, people who shall remain nameless, I mean it, really), but at the fact that that was all they had to recommend, that there were no other serious candidates for genuinely great mainstream comics. And it was published in 1987.
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